O Presidente russo Vladimir Putin concordou sentar para conversações de paz com o homólogo ucraniano Volodymyr Zelensky, apesar deste último o ter acusado de estar a cometer crime de guerra no seu território.
Desde o início do conflito, a 24 de Fevereiro, as partes diplomáticas das duas nações têm conversado, mas ainda não chegaram a algum acordo. Jornais internacionais relatam que, por isso, os dois presidentes decidiram encontrar-se pessoalmente.
Putin chegou a acordo sobre o facto de que terá de liderar as negociações em algum momento no futuro, disse Lyse Doucet, da BBC, citada pelo Daily Mail.
Doucet disse que o presidente ucraniano solicita um encontro com Putin desde Janeiro. “Putin concordou finalmente em encontrar-se, a dada altura, com Zelensky”.
Zelensky declarou ontem que a Rússia “ficará na história da responsabilidade por crimes de guerra”, e admoestou os bombardeamentos e o cerco dos invasores da cidade portuária meridional de Mariupol, que há semanas tem sido esmagada por ataques aéreos e mísseis.
Mariupol, uma ligação chave ao Mar Negro, tem sido um alvo desde o início da guerra a 24 de Fevereiro, quando Putin lançou o que ele chama uma “operação militar especial” para desmilitarizar e “desnazificar” a Ucrânia.
Kyiv insistiu na inclusão de uma ou mais potências nucleares ocidentais em futuras negociações com o Kremlin e em garantias de segurança juridicamente vinculativas para a Ucrânia.