A Federação Internacional de Natação (FINA) decidiu, no domingo, proibir algumas mulheres transgénero que tenham passado por qualquer fase da puberdade masculina de competir na categoria feminina Na perspetiva da FINA o objetivo é “proteger a justiça competitiva na categoria das mulheres”.
O relatório da FINA especifica que as mulheres transgénero apenas podem competir com outras mulheres caso tenham “total insensibilidade andrógena, não tendo podido experienciar a puberdade masculina”, ou caso a puberdade masculina tenha sido “suprimida” a partir da fase Tanner 2, que marca o início do desenvolvimento físico, ou antes dos 12 anos de idade.
O presidente da FINA, Husain al-Musallam, defende a decisão com a necessidade de “proteger a justiça competitiva nos eventos, especialmente na categoria das mulheres”.
Em alternativa, a FINA criou um grupo de trabalho para estabelecer uma categoria “aberta” na qual as mulheres transgénero poderão participar.
“A FINA acolherá sempre todos os atletas. A criação de uma categoria aberta significará que todos terão a oportunidade de competir a um nível de elite. Isto não foi feito antes, pelo que a FINA irá liderar o caminho”, afirmou al-Musallam.
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