As autoridades moçambicanas recuperaram um total de 69 contentores de madeira preciosa que tinham sido exportados ilegalmente para a República Popular da China, a partir do porto de Pemba, por grupos não revelados, que operam na área de exploração madeireira.
Os números foram revelados nesta quinta-feira pela ministra da Terra e Ambiente, Ivete Maibaze, na abertura do V Conselho Coordenador do seu pelouro, onde apresentou o balanço das actividades realizadas ao longo do quinquénio prestes a terminar.
Segundo a ministra, citada pela Revista Terra, os 69 contentores recuperados fazem parte de um total de 76 identificados como tendo sido contrabandeados para a China, um país que tem sido o mercado preferencial da madeira explorada em Moçambique, parte da qual, de forma ilegal, devido à elevada procura pela indústria daquele país.
Na mesma senda, Maibaze disse ter sido “abortada a tentativa de exportação de 12 contentores de madeira, em desacordo com as condições legalmente estabelecidas”, tendo sido os Portos de Nacala e Quelimane, os pontos que estava a ser usados para a saída.
No balanço das actividades de fiscalização realizadas desde 2020 nas áreas florestais, a governante deu conta de mais de 8900 acções, que resultaram na aplicação de quase cinco mil multas, num valor total de mais de 560 milhões de meticais.
“Em consequência, foram apreendidos 31.896,00 m3 de madeira em toros e serrada de diversas espécies nativas, incluindo combustíveis lenhosos e materiais de construção”, salientou.
(Foto DR)
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