A maior associação comercial sul-africana do sector de transporte de Carga, a Road Freigth Association, pede que o Presidente Cyril Ramaphosa tente mediar uma solução pacífica para a situação pós-eleitoral que se vive em Moçambique.
A agremiação diz que a violência pós-eleitoral está a impactar negativamente a economia moçambicana e sul-africana e da região austral de África.
Os transportadores sul africanos pedem igualmente à SADC para que jogue papel de relevo para o fim dos protestos violentos.
“A SADC tem que jogar o seu papel. A situação em Moçambique não está a afectar apenas Moçambique e a África do Sul, mas vai afectar o Zimbabwe, Zâmbia e Malawi, países da região da SADC, que usam Portos moçambicanos para a exportação e importação.
Isto não é bom para o continente africano como um competidor global e não é bom para a estabilização de África. A SADC tem grandes políticos e grandes líderes que precisam de tomar posição,” disse Gavin Kelly, presidente da agremiação citado pela Rádio Moçambique.
Para o caso da África do Sul, Gavin Kelly estima que os prejuízos diários, causados pelo encerramento da fronteira de Lebombo, sejam de 10 milhões de rands, que incluem perdas nos sectores como o turismo, agricultura e serviços, que também dependem do transporte de carga.
Esta terça-feira, as autoridades sul-africanas aconselharam os que querem viajar para Moçambique a usar o Posto fronteiriço de Mananga, no vizinho Eswatini.
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