Microsoft impede ciberataques russos à Ucrânia, UE e EUA

A Microsoft anunciou, esta quinta-feira, a interceptação de actividades de piratas informáticos russos ligados à agência de espionagem militar de Moscovo (GRU), que visavam invadir alvos ucranianos, de países da União Europeia e dos Estados Unidos ainda não identificados.

Avança o portal da cnnportugal que se trata de um grupo de piratas informáticos, a que chamam de “Strontium”, com ligações directas à agência de inteligência militar de Moscovo, cujas actividades deste grupo são monitoradas há seis anos.

Através de sete domínios distintos, os hackers russos pretendiam espiar e interferir com organismos governamentais, grupos de reflexão e órgãos de comunicação social da Ucrânia, da UE e dos Estados Unidos, envolvidos e política externa.

“Acreditamos que o Strontium estava a tentar estabelecer o acesso a longo prazo aos sistemas dos seus alvos, fornecer apoio tático à invasão física e retirar informação sensível”, lê-se no comunicado, citado pelo portal.

Segundo a Microsoft, este grupo está a ser monitorizado desde 2016. Antes desta semana, já tinham acontecido 15 intervenções semelhantes, com autorização judicial, “para apreender o controlo de mais de 100 domínios controlados pelo Strontium”.

A Microsoft acredita que os ataques do Strontium representam uma pequena fracção de toda a actividade na Ucrânia.

“Antes da invasão russa, as nossas equipas começaram a trabalhar 24 horas por dia para ajudar organizações na Ucrânia, incluindo agências governamentais, a defenderem-se contra uma investida de guerra cibernética que se intensificou desde o início da invasão e tem continuado incessantemente” lê-se.

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