A 10.ª jornada do Moçambola-2024 registou escaramuças na Soalpo, em Chimoio, província de Manica, na partida entre o Textáfrica e a Associação Black Bulls (ABB). Em evidência está a contestação às equipas de arbitragem, alegando-se mau trabalho em prejuízo dos anfitriões.
O líder ABB, ou seja, os touros, agora com 26 pontos, venceu por 1-2 na Soalpo, em partida que, pelo nível de protestos, obrigou a Polícia da República de Moçambique (PRM) a dispersar os adeptos usando balas de borracha e gás lacrimogéneo.
Os “touros” chegaram ao primeiro golo por Kadre e, em seguida, Victor Tesoura fez o segundo tento. Mas, quando tudo parecia resolvido, o Textáfrica fez o 1-2 e na tentativa de chegar ao golo de empate alegou que um jogador seu foi derrubado na área de Ernan, mas o árbitro assim não o entendeu.
A partir daí, não se celebrou mais o futebol na Soalpo, os ânimos exaltaram e os adeptos do Textáfrica de Chimoio provocaram o caos, depois de o árbitro, alegadamente, ter feito “vista grossa” a uma jogada que daria grande penalidade a favor dos “fabris do planalto”.
O árbitro principal do jogo, Guilherme Malagueta, foi escoltado depois de ter sido espancado pelos adeptos, mas também houve jornalistas que contraíram ferimentos durante a confusão.
Entretanto, os protestos não só caracterizaram o jogo entre Textáfrica e ABB, em Pemba, na partida envolvendo o Baía-Ferroviário de Nampula, que terminou empatada a um bola, os adeptos do Baía de Pemba, protestaram o trabalho de arbitragem, alegando que, na parte final do jogo, Gulamo foi travado à margem das leis, dentro da área de Xavito. No entanto, os “locomotivas” também disseram que Belito sofreu falta, antes, na área contrária.
(Foto DR)
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