O posto fronteiriço de Zóbuè, situado na província de Tete e constituindo um dos principais corredores de entrada e saída entre Moçambique e Maláui, registou um prejuízo estimado em cerca de 6,6 milhões de meticais, resultante da interrupção na cobrança de taxas rodoviárias e de trânsito aduaneiro.
Segundo uma publicação do jornal Notícias, o impacto económico deve-se à paralisação de uma semana imposta por camionistas malauianos que, em protesto contra a insegurança no troço compreendido entre a cidade de Moatize e a localidade de Mussacama, no mesmo distrito, bloquearam, do lado malauiano, a circulação de veículos pesados provenientes de Moçambique.
Os motoristas que utilizam regularmente o corredor da Beira para o transporte de mercadorias através da Estrada Nacional Número sete (N7), exigiam maior protecção por parte das autoridades, face à sucessão de episódios de violência e assaltos verificados naquela via.
O bloqueio foi levantado na manhã desta quinta-feira (27), após entendimentos entre representantes dos governos de Moçambique e do Maláui. As autoridades moçambicanas comprometeram-se a reforçar a segurança no referido troço, com a implementação de escoltas para garantir a integridade física dos transportadores.
A retoma das actividades no posto de Zóbuè deverá restabelecer gradualmente o fluxo comercial e aduaneiro, embora o impacto financeiro da paralisação ainda esteja a ser avaliado pelas entidades competentes.
(Foto DR)
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