“Futuro do  mundo está em África”, diz Biden

“Futuro do  mundo está em África”, diz Biden

Joe Biden diz que o futuro do mundo está em África e promete um apoio duradouro a Angola. Anuncio mais de mil milhões de dólares de novo apoio humanitário para os africanos.

O presidente angolano quer mais cooperação com os Estados Unidos, sobretudo nas áreas da defesa e segurança. Os dois chefes de Estado estiveram reunidos esta manhã, em Luanda, no segundo dia da visita oficial, que terminou ao final da tarde com um discurso no Museu Nacional da Escravatura.

Joe Biden é o primeiro presidente dos EUA a visitar Angola e tem como objectivo promover bilhões de dólares em compromissos com a nação angolana, para o que ele chamou de maior investimento ferroviário dos EUA no exterior.

“Os Estados Unidos estão totalmente empenhados em África”, disse Biden ao presidente angolano, João Lourenço, que chamou a visita de Biden de um ponto de virada fundamental nas relações EUA-Angola, que remontam à Guerra Fria.

Biden visitará hoje, quarta-feira, a  cidade costeira de Lobito na quarta-feira para dar uma olhada na saída do corredor para o Oceano Atlântico. O projeto também atraiu financiamento da União Europeia, do Grupo dos Sete principais países industrializados, de um consórcio privado liderado pelo Ocidente e de bancos africanos.

Não ficou claro quanto dos compromissos dos EUA foram cumpridos e quanto dependerá do governo Trump.

Biden visitou o Museu Nacional da Escravidão de Angola, em um local que, antigamente, era a sede da Capela da Casa Grande, um templo do século XVII, onde escravos eram batizados antes de embarcar em navios para a América.

Hoje, anuncio mais de mil milhões de dólares de novo apoio humanitário para os africanos deslocados de vido a secas histórias e à insegurança alimentar”, disse o presidente dos Estados Unidos.

Olhando para o futuro, “sei que o futuro passa por Angola, pela África”, disse Biden, citado por African News.

Falando em um palco perto da água, ele disse que a história não pode e não deve ser apagada e que, embora a América tenha sido fundada no ideal de liberdade e igualdade, “está bem claro hoje que não correspondemos a esse ideal”. (Fonte: Sic notícias)

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