O Departamento Federal de Investigação dos Estados Unidos da América (FBI, na sigla em inglês) realizou uma busca à propriedade do ex-Presidente americano, Donald Trump, esta segunda-feira, para procurar documentos “pesados”.
“Até arrombaram o meu cofre”, escreveu o ex-Presidente, para quem “esta rusga sem aviso prévio não era necessária nem apropriada [pois] nada disto alguma vez aconteceu a um presidente dos Estados Unidos”.
Na sua perspectiva, a invasão à sua “bela casa, actualmente sitiada, invadida e ocupada por um grande grupo de agentes do FBI” só deveria acontecer a um “País do Terceiro Mundo”.
Nem Donald Trump ou o FBI, polícia federal dos EUA, esclareceram por que motivo as autoridades estavam a executar um mandado judicial. Mas suspeita-se que à saída de Trump da presidência americana ele tenha levado consigo para a sua residência em Mar-A-Lago, em Palm Beach, na Florida, documentos classificados, de acordo com fontes próximas ao processo citadas pele media internacional.
Trump foi obrigado a devolver 15 caixas de material requisitado pelo Arquivo Nacional, depois de ter sido ameaçado com um processo judicial.
Há vestígios que indicam que Trump terá descartado alguns desses documentos de conteúdo de alto nível na sanita. As fotografias mostram papel dobrado, com a caligrafia de Trump, escrito com a sua caneta favorita, em várias sanitas da residência oficial do presidente.
Numa publicação desta segunda-feira, a Axios divulga fotografias de papel dobrado, com a caligrafia de Trump, escrito com a sua caneta favorita, uma Sharpie, em várias sanitas da residência oficial do presidente dos EUA.
De acordo com o jornal The Guardian, estas fotografias a ser verdade são uma violação da Lei de Registos Presidenciais e terá sido Trump que deitou pessoalmente os documentos nas sanitas.
Essa forma de descarte de documentos era habitual para Trump uma vez que as sanitas das casas de banho da Casa Branca eram regularmente entupidas por papéis.
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