ENH e Buzi Hydrocarbonet projectam expandir operações de pesquisas e exploração de gás natural

ENH e Buzi Hydrocarbonet projectam expandir operações de pesquisas e exploração de gás natural

A petroquímica indonésia BUZI Hydrocarbonet, que actualmente pesquisa hidrocarbonetos no bloco de Búzi, na província de Sofala, centro de Moçambique, está interessada em expandir as suas operações de pesquisas e exploração de gás natural.

Numa publicação do jornal Notícias, o administrador de Pesquisa e Produção na Empresa Nacional de Hidrocarbonetos (ENH, EP), Rudêncio Morais, revelou após um encontro com os gestores da petroquímica indonésia, que a BUZI Hydrocarbonet mostrou interesse em participar com a empresa que dirige, em outros blocos de pesquisa e produção ou em outros na fase de desenvolvimento.

Segundo Rudêncio Morais, trata-se de elementos a serem amadurecidos e discutidos para que Moçambique continue a ter mais conhecimentos sobre os seus recursos, assegurando a participação de quadros nacionais nos projectos.

A fonte explicou que a ENH tem um acervo informativo que permite, antepadamente, analisar o potencial dos blocos que já fizeram parte de concursos passados e que podem ser sujeitos de negociação directa com o regulador.

“Temos uma lista de blocos que na hora certa, dependendo das condições apresentadas pela Buzi Hydrocarbonet, podemos avaliar os que podem ser objecto de parceria com a ENH”, realçou Morais, acrescentando que “a vantagem que a ENH tira nas relações com a Buzi Hydrocarbonet é de negociar as melhores formas de participação, permitindo que o projecto seja financeiramente mais leve e benéfico”.

Ainda sobre o modelo de negócio adoptado com a Buzi Hydrocarbonet, o gestor salientou ser diferente do de outros projectos, “pois permite que a participação da ENH seja suportada pelo parceiro”.

“No actual modelo não há necessidade de a ENH buscar investimento na fase de desenvolvimento, podendo pagá-los no início da produção comercial”, anotou.

Em Sofala, a Buzi Hydrocarbonet opera o bloco de Búzi com 75% do Interesse Participativo e a ENH 25%, sendo que o projecto pode iniciar a produção de gás natural em 2026.

 

(Foto DR)

Partilhar este artigo

Deixe uma resposta

O seu endereço de e-mail não será publicado.