O prémio Nobel da literatura 2022 foi, hoje, atribuído a escritora francesa de 82 anos de idade, Annie Ernaux. A decisão foi anunciada em Estocolmo.
Até o anúncio do prémio, a direção do Nobel ainda não tinha conseguido contactar a escritora.
A escritora francesa conquistou o prémio pela sua “coragem e astúcia clínica com a qual descobre as raízes, distanciamentos e restrições colectivas da memória pessoal”.
Ernaux, que escreve romances sobre a vida quotidiana em França bem como sobre a não ficção e é uma das autoras mais aclamadas do seu país, tinha sido uma das favoritas a ganhar o prémio.
Até o anúncio do prémio, a direção do Nobel ainda não tinha conseguido contactar a escritora.
Anders Olsson, presidente do comité Nobel, disse que no seu trabalho, “Ernaux examina consistentemente e de diferentes ângulos, uma vida marcada por fortes disparidades em termos de género, língua e classe”.
Ernaux nasceu em 1940 e cresceu na pequena cidade de Yvetot, na Normandia. Estudou na Universidade de Rouen, e mais tarde ensinou na escola secundária. De 1977 a 2000, foi professora no Centre National d’Enseignement par Correspondance.
A sua estreia foi “Les armoires vides”, publicado em 1974 em França e como “Cleaned Out” em inglês, em 1990. Foi o seu quarto livro, “La place or A Man’s Place”, que foi a sua descoberta literária.
A Man’s Place and A Woman’s Story, publicado originalmente em 1988 em francês, tornou-se um clássico contemporâneo em França. Ernaux ganhou o Prix Renaudot em França em 2008 pela sua autobiografia The Years, que foi seleccionada para o Prémio Internacional Man Booker em 2019, quando foi traduzida para inglês por Alison L Strayer.
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