Apesar da África subsaariana estar a recuperar da pandemia, com a perspectiva de evolução da região a ser mais positiva este ano, as dificuldades financeiras continuam visíveis, aponta a agência de notação financeira Fitch Ratings.
Num relatório divulgado hoje, a evolução das economias dos países da região continua negativa.
“Depois de um número sem precedentes de descidas no ‘rating’ em 2020 devido ao aumento da dívida pública e dos desafios de liquidez resultantes da pandemia de Covid-19, o ímpeto para os países da África subsaariana tornou-se mais positivo em 2021, com três melhorias (Benim, Costa do Marfim e Gabão) e uma descida (Etiópia) desde o início do ano”, diz a Fitch Ratings.
O relatório aponta igualmente, que a média da dívida pública na região subiu de 58% em 2019 para 66% do PIB no ano passado, devendo chegar a 73% no próximo ano, com o aumento a ser principalmente impulsionado pelo efeito denominador nos países exportadores de petróleo, que a subida do preço do petróleo ajudou a reverter.