Moçambique tem portas abertas para exportar mais três produtos agrícolas para o mercado chinês, nomeadamente macadâmia, feijão-boer e castanha de caju, ao abrigo de um acordo assinado hoje, terça-feira (03), em Beijing.
Segundo uma publicação do jornal Domingo, o acordo foi rubricado no âmbito da visita que o Presidente da República, Filipe Nyusi, está a efectuar à República Popular da China.
O entendimento, com validade de três anos, e de renovação automática, enquadra-se no acordo que Moçambique tem com a China e que prevê a exportação, livre de taxas, de 400 produtos nacionais para este país asiático.
Do lado moçambicano, o acordo foi rubricado pela embaixadora Maria Gustavo, e da parte chinesa pelo embaixador deste país em Moçambique, Wang Hejun.
Durante a sua visita, o chefe do Estado moçambicano participa, em Beijing, na 9.ª cimeira do Fórum de Cooperação China-África (FOCAC) na sequencia de um convite formulado pelo seu homólogo chinês, Xi Jiping.
O evento vai decorrer sob o lema “De Mãos Dadas Promovendo a Modernização e Construindo uma Comunidade China-África de Alto Nível com um Futuro Compartilhado”.
Durante a Cimeira, os Chefes de Estado irão avaliar os progressos registados na implementação do Plano de Acção 2022-2024 da 8ª conferência ministerial do FOCAC, que teve lugar em Dakar, Senegal, bem como aprovar a Declaração e o Plano de Acção 2025-2027, que irão orientar a cooperação China-África nos próximos três anos.
A reunião também constitui uma oportunidade para o reforço das relações de amizade e de cooperação bilateral entre os países africanos e a China, bem como para a consolidação e aprofundamento da cooperação económica pragmática no quadro do FOCAC.
(Foto DR)
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