Área A6-C: Governo diz estar confiante nas pesquisas petrolíferas na bacia de Angoche

Área A6-C: Governo diz estar confiante nas pesquisas petrolíferas na bacia de Angoche

O Governo, através do ministro dos Recursos Minerais e Energia, Carlos Zacarias, manifestou, ontem, quinta-feira (29), optimismo com os resultados das pesquisas petrolíferas na bacia sedimentar de Área A6-C da bacia sedimentar de Angoche, formalmente adjudicada a um consórcio formado pela multinacional italiana Eni e empresa pública moçambicana ENH.

“Estamos optimistas quanto aos resultados prospectivos da área concessionada”, afirmou Carlos Zacarias, citado pelo jornal Savana, após a assinatura do contrato de concessão para pesquisa e produção de petróleo na bacia sedimentar de Angoche, norte de Moçambique, entre o Ministério dos Recursos Minerais e Energia (MIREME), Eni e ENH.

Segundo Carlos Zacarias, o resultado de estudos preliminares realizados na bacia sedimentar de Angoche até agora alcançado cria expectativas em relação às operações que o consórcio vai executar.

Mais adiante, o governante avançou ainda que a aferição das quantidades comerciais dos recursos existentes dependerá da qualidade das pesquisas complementares dos concessionários, na Área A6-C, na bacia sedimentar de Angoche.

“Recomendamos que cumpram com o programa de trabalho estabelecido nos contratos de concessão, obedecendo sempre a legislação petrolífera e conexa em vigor, particularmente a legislação ambiental, em estreita colaboração com o INP [Instituto Nacional de Petróleo, regulador do sector]”, enfatizou, tendo apelado ao uso de tecnologias com o mínimo possível de impacto no meio ambiente, para permitir que as operações petrolíferas coexistam com outras actividades económicas, de forma sustentável, como pesca e turismo.

Por sua vez, a directora da Eni em Moçambique, Marica Calabrese, considerou a realização de operações de pesquisa na aludida área como um marco importante para a história da presença da multinacional italiana no país africano.

“A Eni acredita muito neste país, este vai ser o princípio de um outro sucesso”, afirmou Calabrese, assinalando que a petrolífera italiana começou as suas operações em Moçambique, quando em 2006 se envolveu na pesquisa de gás natural na Área 4 da Bacia do Rovuma, norte do país, e depois com o início do primeiro projecto de produção naquela região, o Coral Sul.

 

(Foto DR)

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