A CIvil Aviation Authority of Zimbabwe (CAAZ) anunciou o levantamento da inibição da Linhas Aérea de Moçambique (LAM) de sobrevoar o seu espaço aéreo que anteriormente havia sido imposta por conta de uma dívida.
Segundo publicou o jornal Savana, na sua edição da sexta-feira (05), a CAAZ não avança as causas que estiverem por detrás do levantamento da inibição, mas sabe-se que foi graças à intervenção do Executivo moçambicano, junto das autoridades daquele país.
Na mesma publicação, citando uma fonte da LAM, adianta-se que estão em curso negociações entre as partes tendo em conta que Zimbabué tem uma enorme dívida com Moçambique, relativa ao fornecimento de energia eléctrica.
A LAM é acusada de não honrar o pagamento de taxas de sobrevoo no espaço aéreo zimbabueano.
Em 2018, a consultora sul-africana Fly Modern Ark (FMA) foi contratada para reanimar a Air Zimbabué, companhia aérea local, que enfrentava sérios problemas de liquidez e de frota. A FMA apresentou uma proposta de investimento de cerca de 220 milhões de dólares que culminariam com a cedência de 25% de estrutura accionista da AirZim.
Com esse valor, seria possível adquirir 10 aeronaves, treinamento do pessoal, ferramentas de suporte técnico e outra parte seria gasta em operações, marketing e segurança.
Sucedeu que a FMA não cumpriu a promessa, facto que desagradou as autoridades zimbabueanas.
A FMA também está em Moçambique, mas desde a sua contratação cuja missão era estabilizar as contas da LAM, que andavam no vermelho, o estado da frota tende a agravar-se. A LAM contava com uma frota composta por dois Boeng737-700, três Q400 e três Embraer 145 da subsidiária MEX e não alugava nenhuma aeronave a tempo inteiro, como sucede agora.
(Fonte DR)
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