A República de Angola iniciou, este sábado, a corrida para as eleições presidenciais de 24 de Agosto próximo, com os dois maiores partidos do país mostrando a sua capacidade de mobilização de massas.

No poder desde 1975, o Movimento Popular de Libertação de Angola (MPLA), encabeçado por Joao Lourenço, o actual presidente de Angola, marcou presença no Camama, em Luanda, e a União Nacional para a Independência Total de Angola (UNITA) esteve no Aeroporto 17 de Setembro, em Benguela, conduzido por Alberto da Costa Júnior.

Mais de 14 milhões de angolanos estão habilitados a votar nestas eleições, incluindo, pela primeira vez, 22 mil cidadãos residentes no estrangeiro.

Os números têm suscitado dúvidas e denúncias nos últimos dias depois de várias pessoas terem constatado a presença de pessoas já falecidas entre os eleitores, o que o Governo desvalorizou, pela voz do Director do Registo Eleitoral Oficioso, Fernando Paixão, que culpou os familiares por não declararem os óbitos.

Nestas Eleições Gerais de 24 de Agosto, em que concorrem sete partidos e uma coligação, os angolanos vão escolher um novo Presidente e deputados à Assembleia Nacional.