O Brasil, um dos países mais atingidos pela pandemia, tensiona reduzir de dez para cinco dias o período de isolamento de pacientes assintomáticos com covid-19.

Segundo o ministro da Saúde do Brasil, Marcelo Queiroga, o assunto está a ser estudado pela área técnica da pasta e informou que se reunirá com secretários de saúde dos 27 estados brasileiros para discutir a medida, já em vigor nos Estados Unidos e em outros países.

O ministro brasileiro também reconheceu esta sexta-feira, a necessidade de aumentar a distribuição de testes para detectar a doença num momento em que a estirpe Ómicron do coronavírus se expande rapidamente por todo o país, embora tenha frisado que a responsabilidade não é só do Governo central, mas também das administrações locais e regionais.

“Temos de nos preparar para cenários mais sérios. Ainda não sabemos qual é o potencial dessa estirpe (Ómicron). Teremos que esperar três ou quatro semanas para saber o seu potencial de fatalidade”, disse Queiroga citado pela Lusa.

Neste contexto, o ministro da saúde destacou que está muito preocupado com a região norte do país, onde a cobertura vacinal é menor e historicamente o seu sistema de saúde é mais frágil, quando comparado com outras áreas mais ricas do país como a região sudeste, onde se localizam os estados de São Paulo e Rio de Janeiro.

Para tal, Queiroga afirmou que é importante traçar um plano de contingência consistente para que estados e municípios possam responder a uma nova explosão de casos de covid-19 e defendeu acelerar o reforço da vacinação nos grupos prioritários.