Pela manhã, no bairro, ouvimos o senhor Salvador ungindo as paredes da sua casa de caniço com canhões de insultos: “sua desgraçada, sua vadia, sua suja”. E ao fundo ouvia-se, também, um pequeno charco de lágrimas deslizando no rosto da esposa. E no meio dessas lágrimas, a esposa levantava a sua espada: “desgraçada é a...