A Associação Nacional dos Professores (ANAPRO), ameaça boicotar a realização dos exames escolares do ensino primário e secundário, caso o governo não pague as horas extras até o fim desta semana.
Professores reclamam junto do governo o pagamento de horas extras que não é feito há mais de dois anos.
O encontro de mais de três horas com o governo, ocorrido esta quarta-feira entre o governo e os professores, voltou a não satisfazer a classe, que tinham esperança de sair com boas motivações.
“Nós como ANAPRO temos vindo a levar muitos apelos sobre este assunto, e agora preferimos não confiar no que o governo diz porque como professores já estamos casados”, disse Marcos Mulima, Porta-voz da organização citado pelo “O Pais”
A fonte explica que não houve nenhum consenso entre portas fechadas, e os professores ameaçam boicotar a realização de exames finais, muito menos ir ao conselho de notas.
“Até então dizemos, se não pagarem a dúvida das horas extras, não há conselho de notas e nem se quer realização de exames finais do ensino primário e secundário do Rovuma ao Maputo”, afirmou a fonte.
O porta-voz disse que o governo teve momentos oportunos para negociar quaisquer métodos de pagamento e nada feito até então, o desembolso dos valores deve ser imediato.
“Já não há prazo é hoje e agora, ou eles pagam a partir de amanhã até próxima semana e prontos, já não há prazos” foi afundo explicando o porta-voz da ANAPRO, exibindo vários documentos que ilustram compromissos do governo no passado e que nunca foram honrados.
Face a informações postas a circular nas redes sociais, alegando um comando da ANAPRO, para chumbar, alunos e familiares de polícia, a Associação Nacional dos Professores distancia-se. ( Fonte: O País)
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