O plano de reestruturação financeira da Tongaat Hulett deverá ser apresentado ao Conselho de Administração até 30 de Setembro. Em Moçambique, o grupo de investidores opera as fábricas de açúcar de Xinavane, província de Maputo, e de Mafambisse, em Sofala.
Embora sem a adiantar os valores envolvidos, a firma prevê que com a nova estrutura financeira incremente os seus níveis de liquidez e reduza a dívida para patamares sustentáveis.
O maior produtor de açúcar no país emitiu uma nota onde explicou que tanto os gestores como os auditores carecem de mais certezas em torno do refinanciamento da dívida e da reestruturação do balancete.
Este facto faz com que a Tongaat não possa divulgar os seus resultados referentes ao exercício financeiro que começou a 31 de Março e termina a 31 de Julho corrente, conforme requerido pela Bolsa de Valores de Joanesburgo (JSE).
“Assim, é necessária uma solução financeira de longo prazo para que os resultados anuais auditados da Tongaat Hulett sejam finalizados, o que depende, em grande medida, dos elementos-chave do plano de reestruturação”, observa.
A JSE indeferiu um pedido da Tongaat para a suspensão da cotação dos seus títulos, há cerca de duas semanas, de acordo com o “Notícias”.
Entretanto, semana passada, a Bolsa de Joanesburgo notificou a Tongaat da sua decisão de suspender a cotação dos títulos com base no facto de os prazos, em termos dos requisitos de cotação à bolsa, não terem sido cumpridos.
Na nota a que o “Notícias” teve acesso, a Tongaat assegura que a suspensão da negociação dos seus títulos na bolsa não tem qualquer impacto na estabilidade financeira da empresa e a sua relação com os clientes continua a ser a mesma.
Deixe uma resposta