Cerca de cinco mil alunos das escolas do ensino público serão formados em robótica e inteligência artificial em todo o país.
A iniciativa, de acordo com publicação da Agência de Informação de Moçambique, AIM, visa dotá-los com conhecimentos alinhados aos desafios da actualidade.
A formação, que arranca agora com um número de 50 alunos do ensino primário e secundário, inclui, também, as áreas de drones (objectos voadores não tripulados), ciência espacial e experimental, visando estimular a criatividade, imaginação e inovação no seio dos alunos.
A publicação indica ainda que o projecto de formação é implementado no Parque de Ciências e Tecnologias de Maluana, numa parceria que junta os governos da Índia, através do seu Alto Comissariado e de Moçambique, através do ministério das Comunicações e Transformação Digital.
“É com grande entusiasmo que anunciamos que, com o apoio continuado do Ministério das Comunicações e Transformação Digital, vamos formar cerca de cinco mil alunos ao final de 2025, abrangendo todas escolas públicas de todo o país”, disse o director executivo da STEMMOZ, Akshay Kumar, citado na mesma publicação.
A STEMMOZ é uma instituição focada na capacitação das próximas gerações, nomeadamente nas áreas de desenvolvimento em competências do século XXI e promovendo a criatividade, colaboração e paixão pela aprendizagem.
Por sua vez, o ministro das Comunicações e Transformação Digital, Américo Muchanga, diz que o início deste ciclo de formações marca o embrião de uma revolução que se pretende para o país, sublinhando que a robótica e a inteligência artificial é parte estruturante para a transformação digital e do futuro.
“Esta cerimónia de lançamento de projecto de formação em robótica e STEM [Ciência, Tecnologia, Engenharia e Matemática], marca o início um marco significativo para o desenvolvimento do conhecimento técnico científico no nosso país”, disse Muchanga.
A fonte considera que Moçambique não pode estar fora da considerada quarta revolução industrial, onde a robótica, a automação e a inteligência artificial, se afiguram como uma das áreas mais promissoras das indústrias e da transformação digital.
A inclusão desta formação é um sinal inequívoco do nosso compromisso em preparar a futura geração para os desafios e oportunidades do futuro”, disse.
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