Uma jarra chinesa do seculo XVIII, que passou de mão em mão até “perder-se” numa cozinha, foi vendida por 1,8 milhões de euros em leilão. A casa de leilões, Dreweatts, da Inglaterra, tinha avaliado a raridade por 177 mil euros.
O vendedor herdou a jarra do pai, um cirurgião, que a comprou na década de 1980 por algumas centenas de libras. O vendedor desconhecia o seu valor, e assim manteve-a na cozinha, onde foi detectada por um perito.
Com 60 cm de altura, a jarra de porcelana está adornada com uma marca de selagem de seis caracteres, característica da dinastia Qianlong (1736-1795) na sua base.
O objecto foi feito para a corte do Imperador Qianlong – o sexto imperador da dinastia Qing – e teria sido trabalhada usando técnicas inovadoras de aquecimento para alcançar a sua coloração azul, dourada e prateada
O nome chinês para este tipo de jarra é “tianqiuping”, que se traduz por “jarra celestial do globo” e descreve a sua forma esférica. A Dreweatts disse que não houve outras jarras tianqiuping documentados com os mesmos desenhos em ouro e prata, tornando-a extremamente rara.
Em Março do ano passado, uma taça chinesa azul e branca do século XV, comprada numa venda de garagem por 35 dólares, foi vendida por 721 800 dólares em leilão.
Alguns meses depois, um prato italiano do século XVI descoberto numa gaveta arrecadou mais de 1,7 milhões de dólares em leilão, 10 vezes a sua estimativa original.
Deixe uma resposta