O país deve procurar compreender a mensagem que as manifestações estão ou pretendem transmitir, segundo o Arcebispo da Beira, Dom Claúdio Dalla Zuana.
“Estas manifestações e reacções, de alguma forma, querem comunicar algo, mas comunica mal. É algo que o povo sente. Então, ao nível político e administrativo se deve ver quais são os sinais que o todos vão ouvir para juntos caminhar” disse.
Ele defende a realização de um diálogo aberto e colectivo envolvendo entidades capazes de delinear estratégia para estabelecer melhores condições. Nessa ordem de ideias, as primeiras entidades a ser incluídas no diálogo seriam as eleitas pelo povo.
Na verdade, “se trata de criar uma mentalidade diferente”, e isto é válido para todos os extractos da sociedade, incluindo as igrejas e a comunicação social.
“Cada um deve contribuir para criarmos uma mentalidade de unidade, coesão e bem-comum… parece que falta um projecto de país” disse.
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