O Executivo projectou um crescimento económico nacional de até 5,5% durante o ciclo de governação, à mercê dos contributos fiscais, segundo a Primeira-Ministra, Benvinda Levi.

Na verdade, segundo a governante, as projecções apontam para um crescimento de 4% se se excluir o gás e 5.5% com as receitas do gás.

O rendimento per capita deverá passar de 662 dólares para 736,6 dólares. A inflacção média anula deverá manter-se em um dígito, situando-se em cerca de 4.5%.

O Índice de Desenvolvimento Humano deverá se consubstanciar no aumento da população com acesso à energia, passando dos actuais 60.1% para 88%, e nos serviços de cuidados de saúde, dos actuais 70.2% para 73%.

Ela falava esta manhã na Assembleia da República (AR) durante a apresentação da proposta do Plano Quinquenal do Governo (PQG) para 2025–2029.

No âmbito da política, o executivo compromete-se em trabalhar para assegurar a manutenção da paz, segurança, reconciliação e consolidação da unidade nacional.

A Primeira-Ministra adiantou que, nos dois primeiros anos, a operacionalização do PQG se vai centrar em investimentos em infra-estruturas de apoio à produção, logística e nas áreas sociais, visando garantir a estabilidade social e económica do país.

Referiu que o PQG 2025/2029, um plano de médio prazo para a operacionalização da Estratégia Nacional de Desenvolvimento (ENDE) 2025–2044, está estruturado em cinco pilares: (i) Unidade Nacional, Reconciliação, Paz e Segurança; (ii) Transformação Estrutural da Economia; (iii) Transformação Social e Demográfica; (iv) Infra-estruturas, Organização e Ordenamento Territorial; e (v) Sustentabilidade Ambiental, Mudanças Climáticas e Economia Circular.

Segundo a responsável, os programas e subprogramas constantes do plano vão permitir o alcance do objectivo central: reduzir a pobreza, desigualdade social e assimetrias regionais.