O Ministro da Planificação e Desenvolvimento disse, hoje, que as projecções de desenvolvimento económico médio de quase 5% para Moçambique podem ser afectadas negativamente por factores internos e externos, demandando sinergias entre diferentes actores capazes de influenciar a implementação de políticas públicas.
“Para o quinquénio 2025/29, perspectiva-se que a economia nacional registe melhorias no crescimento económico, atingindo uma média de 4.6% e a estabilização da inflacção em um dígito, situando-se a uma taxa média anula de cerca de 2.9%. Perspectiva-se ainda o crescimento do rendimento per capita de 662,9 dólares para 951,7 dólares norte-americanos, incluindo o gás natural liquefeito” disse Salim Valá.
O governante apontou o terrorismo em Cabo Delgado, eventos climáticos extremos, fortificação das tensões geo-políticas, volatilidade dos mercados financeiros internacionais e choques macroeconómicos externos, como sendo as incertezas que poderão constituir desafios para o sucesso do PQG 2025/29, hoje apresentado no parlamento.
Aliás, o Ministro recordou que, no quinquénio anterior, o país teve de lidar choques como os ciclones Idai, Kenneth e Fredy, a pandemia da Covid-19, os choques macroeconómicos externos, o terrorismo em Cabo Delgado e as tensões pós-eleitorais de 2024. Estes factores levaram a que o desempenho económico fosse moderado, na ordem 2.6%
A considerar os possíveis impactos contrários às intenções de progresso do Executivo, alertou para união de esforços entre as diferentes instituições do Estado e privadas.
“O Governo está ciente do conjunto de desafios prevalecentes cujas soluções vão demandar intervenções integradas e consertadas entre o Governo, o sector privado, os parceiros sociais, o parlamento e todas as forcas vivas da sociedade” referiu.
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