O secretário da Defesa dos Estados Unidos, Lloyd Austin, iniciou neste domingo a sua primeira viagem a África no Djibuti, na base militar permanente norte-americana, e que inclui Angola, para “reafirmar um compromisso duradouro com a região”.
“As nossas tropas destacadas em Camp Lemonnier [no Djibuti] estão a trabalhar arduamente e a ajudar a garantir a segurança regional com os nossos parceiros em África”, afirmou esta segunda-feira, o secretário da Defesa na sua conta da rede social X (antigo Twitter), citado pela Lusa, depois da visita à base militar.
Durante a viagem a Luanda, Lloyd Austin irá focar-se “na construção de relações de defesa mais fortes e na exploração de caminhos para uma maior cooperação militar entre militares entre os EUA e Angola”, destacou o Departamento de Defesa em comunicado.
Esta presença do representante norte-americano ao continente africano tem também como objectivo a discussão de “soluções lideradas por africanos para desafios de segurança mútuos e sublinhar a importância das parcerias dos Estados Unidos no continente”.
Ainda no domingo, o Secretário da Defesa dos Estados Unidos da América (EUA) reuniu-se com o Presidente do Djibuti, Ismail Omar Guelleh, e com o Presidente da Somália, Hassan Sheik Muhamud.
“Discutimos os nossos esforços partilhados para combater [o grupo terrorista] Al-Shebab e reconheci a coragem e o sacrifício do povo somali enquanto trabalhamos em conjunto para enfrentar os desafios que se avizinham”, referiu Austin no X, a propósito das suas conversações com o líder somali.
O Presidente do Djibuti falou também sobre o Al-Shebab, tendo um dos principais assuntos discutidos sido o apoio do país africano à Missão de Transição da União Africana na Somália (ATMIS), que está a apoiar as tropas somalis na sua luta contra o grupo terrorista.
Austin também agradeceu a Guelleh pela “liderança do seu país e pela parceria de segurança efectiva e de longa data” entre o Djibuti e os EUA, de acordo com um comunicado do departamento de Defesa norte-americano.
Os EUA – tal como a China, a França e o Japão – têm uma base militar permanente no estratégico Djibuti, entre o Mar Vermelho e o Golfo de Aden.
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