Afinal, os simuladores de conversa (chatbots) com inteligência artificial (IA) não vão poder ser mais inteligentes dos que as pessoas, porque precisam do “entendimento humano”, no sentido de que são as pessoas que lhes dizem o que fazer.
Esta é a opinião de um perito da Microsoft, Yusuf Mehdi, expressa em entrevista a uma jornalista da Efe, Sarah Yáñez-Richards.
O vice-presidente da empresa e diretor de marketing do consumidor da Microsoft respondia assim aos alarmes acesos por diversos peritos do setor, sobre o avanço rápido da IA e o perigo de poder ficar fora de controlo.
Para o perito da Microsoft, “o essencial da IA é prever texto e o que vem depois”. “Mas precisa do entendimento humano. Os humanos são os que se ligam com a IA e lhe dizem o que fazer”, avançou.
O perito atribui o receio com a IA em parte por ser uma novidade, que se popularizou com o lançamento do ChatGPT, da OpenIA, há seis meses, bem como aos anúncios de ‘chatbots’ de IA nos motores de busca da Edge e Google, respetivamente Bing e Bard, há três meses.
Além disso, Yusuf Mehdi sublinhou que, “temos de passar por este ciclo de compreensão da tecnologia (…) e, à medida que aprendemos mais, creio que esses medos vão passar”.
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