O presidente do Brasil, Lula da Silva revelou a vontade de cooperar com a China visando o equilíbrio da geopolítica mundial. A parceria tem o potencial de consolidar a relação dos países em desenvolvimento no âmbito global.
Segundo o chefe de Estado brasileiro, que se encontrou esta sexta-feira com o presidente da Assembleia Popular Nacional da China, Zhao Leji, a ideia é trabalhar com Pequim para “equilibrar a geopolítica mundial” e “ampliar as trocas comerciais”.
“Queremos elevar o patamar da parceria estratégica entre os nossos países, ampliar os fluxos de comércio e, junto com a China, equilibrar a geopolítica mundial”, afirmou o chefe de Estado brasileiro, que terminou esta sexta-feira uma visita de dois dias à China.
Brasil foi o primeiro país a reconhecer a China como economia de mercado, citado pela Lusa, Lula disse que a parceria entre Brasília e Pequim “tem o potencial de consolidar uma nova relação entre os países em desenvolvimento no âmbito global”.
A reunião ocorreu no Grande Palácio do Povo, junto à Praça Tiananmen, no centro de Pequim. A Assembleia Popular Nacional é o órgão máximo legislativo da China.
Durante os primeiros dois mandatos de Lula da Silva, entre 2003 e 2011, a relação comercial e política entre Brasil e China intensificou-se, marcada, em particular, pela constituição do bloco de economias emergentes BRICS, que inclui ainda Rússia, Índia e África do Sul.
O grupo reuniu-se pela primeira vez em 2009 — na altura ainda sem a África do Sul —, na sequência da crise financeira global, e logo estabeleceu uma agenda focada na reforma da ordem internacional, visando maior protagonismo dos países emergentes em organizações como as Nações Unidas, o Banco Mundial ou o Fundo Monetário Internacional (FMI).
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