Piratas atacam navio no Golfo da Guiné, pela segunda vez em duas semanas

Piratas atacam navio no Golfo da Guiné, pela segunda vez em duas semanas

Um grupo de piratas no Golfo da Guiné, na costa ocidental do continente africano, invadiu e ocupou esta terça-feira um navio petroleiro de bandeira chinesa.

O incidente acontece cerca de duas semanas depois de um ataque a um petroleiro dinamarquês, com 16 pessoas a bordo, até que as forças navais francesas localizaram o navio e escoltaram-no até ao Togo.

Segundo a Associated Press, uma empresa de gestão de risco que opera na região, contou que o navio em causa foi tomado a cerca de 300 milhas náuticas (cerca de 555 quilómetros) da costa de Yamoussoukro, a capital da Costa de Marfim.

Entretanto, Martin Kelly, da empresa EOS Risk Group, não soube confirmar quantas pessoas estão a bordo a bordo e como é que os piratas entraram a bordo da embarcação.

“Enquanto os detalhes permanecem obscuros, há duas explicações plausíveis. A primeira é que este é um incidente de rapto e resgate. A segunda pode ser o roubo de mercadoria”, explicou Kelly à agência de notícias.

O Conselho de Segurança da ONU adoptou em Junho de 2022 uma resolução unânime a condenar as operações de pirataria no Golfo da Guiné que, a par com a costa da Somália, é uma das regiões do mundo mais perigosas para a passagem de navios de mercadorias, dada a grande prevalência de actividade de piratas.

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