OMS diz que descobrir verdadeira origem da covid-19 é um “imperativo moral”

Fez três anos este sábado que a Organização Mundial de Saúde (OMS) declarou a covid-19 como uma pandemia. Para assinalar a data, o director-geral Tedros Ghebreyesus, fez uma publicação no Twitter onde considera um “imperativo moral” perceber as origens do coronavírus que em 2020 se espalhou por todo o globo.

Citado pelo portal Eco, o director-geral da OMS lembra que foi a 30 de Janeiro de 2020 que a organização soou o alarme sobre a disseminação da covid-19, tendo-a caracterizado como uma pandemia a 11 de Março.

“Três anos depois do início da emergência da covid-19, demasiadas vidas foram perdidas. Demasiadas pessoas ainda estão a sofrer, incluindo de covid longo. Nunca deixaremos de exigir o acesso equitativo a ferramentas que salvam vidas”, afirma Tedros Ghebreyesus.

“Compreender as origens da covid-19 e explorar todas as hipóteses continua a ser um imperativo científico, para nos ajudar a prevenir surtos futuros, e um imperativo moral, pelo bem dos milhões de pessoas que morreram e daqueles que vivem com covid longo”, acrescentou o director-geral da OMS.

A cauda da pandemia continua a ser motivo de especulação. O director do FBI, Christopher Wray, afirmou no início do mês que a agência de investigação americana tinha concluído há já algum tempo que o vírus saiu de um laboratório na cidade chinesa de Wuhan. Uma asserção rejeitada prontamente por Pequim.

A pandemia terá infectado mais de 681 milhões de pessoas e provocado mais de 6,8 milhões mortos em três anos.

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