A China, que preside este mês ao Conselho da Segurança da Organização das Nações Unidas, agendou dois debates principais na ONU, um sobre a manutenção da paz internacional e outro focado em África.
A informação foi avançada esta segunda-feira numa nota divulgada pelo próprio Conselho de Segurança da ONU.
O primeiro é um debate aberto sobre “Paz e segurança em África: Capacitação para a manutenção da paz”.
“O objetivo da reunião é identificar os desafios à manutenção da paz em África e gerar ideias para apoiar a construção de capacidades no continente para enfrentar estes desafios”, indica-se na mesma nota.
O debate vai abordar o momento vivido no Sudão, com um relatório semestral do procurador do Tribunal Penal Internacional sobre o Darfur, mas também na Líbia, sobre a missão de apoio da ONU naquele país e questões relacionadas com o Comité de Sanções da Líbia de 1970, e ainda o Mali, com uma discussão sobre renovação de sanções.
O segundo evento planeado pela China é o da “Manutenção da paz e segurança internacionais”, durante o qual é esperada uma intervenção do secretário-geral da ONU, António Guterres.
O Conselho de Segurança também agendou uma sessão sobre o 15.º relatório relativo à ameaça colocada pelo Estado Islâmico.
O Conselho de Segurança da ONU informou ainda que “irá muito provavelmente reunir-se para discutir a Ucrânia durante o mês”, assim como a questão da Geórgia, quando se assinala o 14.º aniversário do conflito de 2008 entre aquele país e a Rússia.
Uma das medidas anunciadas pela China ao assumir a presidência daquele órgão da ONU, é a de reduzir em A gosto a utilização de ar condicionado na sala do Conselho de Segurança.
A medida foi anunciada também esta segunda-feira pelo embaixador chinês na ONU na sua conta na rede social Twitter e visa contribuir para “poupar energia e reduzir as emissões de carbono”.
Em 2019, a ONU, como um todo, implementou medidas para limitar a utilização de ar condicionado e aquecimento, adiando-as por uma hora de manhã e desligando-as uma hora mais cedo à tarde, o que permitiria, segundo as Nações Unidas, uma poupança de custos de cerca de 7.000 dólares por dia. (Lusa)
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