“2022 deve ser o ano de acabar com a pandemia”, afirma OMS

O líder da Organização Mundial da Saúde (OMS) sublinhou esta segunda-feira, que o ano de 2022 deve ser aquele em que se “coloca fim à pandemia”.

Para tal, Tedros Adhanom Ghebreyesus, pediu prudência nas festas durante uma conferência de imprensa na ONU, em Genebra (Suíça) e recomendou às famílias e às pessoas que tencionam estar juntas durante as festas de fim do ano para pensarem duas vezes: “um evento cancelado é melhor do que viver menos”.

“Estamos todos fartos desta pandemia. Todos queremos estar com as nossas famílias, mas para melhor as proteger e nos protegermos, em alguns casos, isso significa anular um evento”, declarou o director-geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus, citado pela Lusa.

Para o efeito, o responsável garantiu que a OMS compromete-se a fazer tudo o que estiver ao seu alcance para acabar com a pandemia no próximo ano.

Mais uma vez, o director-geral da OMS apelou para um melhor acesso às vacinas em países desfavorecidos.

“Se queremos acabar com a pandemia no próximo ano, devemos por fim à desigualdade, garantindo que 70% da população de cada país é vacinada até meio do ano”, afirmou.

Tedros reiterou que a OMS não se opõe às doses de reforço, mas sublinhou que devem ser reservadas às pessoas de risco ou maiores de 65 anos.

O director da OMS considerou que os países que administram doses de reforço a adultos ou crianças de perfeita saúde fariam melhor em partilhar essas vacinas ou convencer as pessoas não vacinadas a aderirem.

“Estamos confrontados com uma realidade bem dura, mas devemos ser solidários”, insistiu.

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