A sociedade civil moçambicana quer que o chefe de Estado, Daniel Chapo, declare publicamente os seus bens patrimoniais. O Centro para Democracia e Desenvolvimento (CDD) é uma das organizações que faz essa exigência, não só a Daniel Chapo, como também a toda a sua equipa.
Numa publicação da DW, André Mulungo, do CDD, explicou que “a experiência em Moçambique mostra que as pessoas que assumem um determinado cargo público entram numa situação e saem noutra. “Obviamente que no património dessa pessoa há uma evolução”, assinalou.
Para o CDD, o facto de Chapo, que já foi governador de Inhambane, não possuir um passado sujo sob o ponto de vista da “corrupção”, deve ser um factor que o Presidente da República deve saber aproveitar.
“É importante que o Presidente Chapo (…) quebre esse passado sinistro [da governação anterior]. E a única forma de quebrar é apresentar publicamente todo seu património, dos seus ministros e secretários de Estado. E que haja um acompanhamento do seu mandato para, no fim, ele nos dizer o que tem”, frisou o activista do CDD.
Desde o discurso de tomada de posse até aos demais que já proferiu em várias ocasiões, Daniel Chapo prometeu combater fortemente a corrupção.
(Foto DR)
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