O Estado moçambicano poderá encaixar cerca de 23 mil milhões de dólares, em impostos e outras contribuições, da exploração de gás natural liquefeito através da Plataforma Flutuante Coral Norte (FLNG), a ser implantada na Bacia do Rovuma, em Cabo Delgado.
Adicionalmente, o projecto prevê a disponibilização de 25% gás no mercado doméstico, conforme a legislação nacional, e 100% do condensado, que será usado para a geração de energia, desenvolvimento de projectos de industrialização e monetização a ser feita pela Empresa Nacional de Hidrocarbonetos (ENH), informou na sexta-feira, o porta-voz do Governo, Inocêncio Impissa.
A aprovação do projecto Coral Norte FLNG, tal como indicou, representa um marco na estratégia de Moçambique e um avanço na exploração sustentável de recursos naturais no país, garantindo o reforço da sua presença nos mercados energéticos globais.
O Coral Norte é desenvolvido pela italiana ENI East Africa S.P.A., em parceria com a americana Exxon Mobil e a chinesa CNPC, com 70% da estrutura accionista da Mozambique Rovuma Venture (MRV) e a ENH, a GALP e a KOGAS, com 10% de interesse participativo cada.
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