A pandemia tem dificultado as cidades com os confinamentos e o desaparecimento dos turistas, prejudicando assim o custo de vida. Mas, de acordo com os dados divulgados pela Mercer, a que o jornal Ejeprime teve acesso, Hong Kong conseguiu manter a liderança e continua a ser a cidade mais cara do mundo para se viver.
Segundo o jornal espanhol, em 2020, as três primeiras posições do ranking foram ocupadas por cidades asiáticas. Depois de Hong Kong, em segundo lugar surge Ashgabat, a capital do Turquemenistão, subindo cinco posições, depois de ter estado em 7.º lugar, em 2019. Por seu lado, Tóquio caiu de segundo para terceiro.
De realçar que seis das dez cidades mais caras do mundo estão localizadas no continente asiático devido a “movimentos cambiais positivos face ao dólar norte-americano e ao aumento do custo de vida local”, revela a consultora.
É na quarta posição que surge a primeira cidade europeia. Em 2020, Zurique foi a cidade mais cara para viver na Europa, ao lado de Berna e Genebra, também na Suíça.
Algumas das principais cidades da Europa, como Paris, Milão ou Frankfurt, caíram no ranking para 50.º, 47.º e 76.º, respetivamente. Já em Espanha, o ranking coloca Madrid no 87.º lugar, contra a posição número 82 no ano passado, e Barcelona em 102.º, isto é, 11 lugares abaixo do registado em 2019.
Por seu turno, as cidades britânicas ganharam força e Londres encontra-se em 19.º lugar, Birmingham em 129.º lugar e Belfast na 149 posição.
Do outro lado do oceano, Nova Iorque é a cidade mais cara do país, ocupando o sexto lugar, seguida de São Francisco (16), Los Angeles (17), Honolulu (28) e Chicago (30). “Enquanto a recessão económica global se mura durante a primeira parte do ano, a força do dólar aumentou os custos nas cidades dos EUA”, revelou a Mercer.
Entretanto, os preços no Médio Oriente mantiveram-se estáveis e Tel Aviv continua a ser a cidade mais cara da região, em 12.º lugar, seguida do Dubai (23), Riade (31) e Abu Dhabi (39).
Agência Lusa