A Agência de Desenvolvimento Integrado do Norte de Moçambique (ADIN) está a registar um fraco desenvolvimento na organização e coordenação de projectos que tem em carteira estimados em mais de 2 mil milhões de dólares.
Segundo o presidente do Conselho de Administração da ADIN, Jacinto Loureiro, que falava ontem (27), a jornalistas na 59.ª edição da Feira Internacional de Maputo (FACIM-2024) que decorre no município de Marracuene desde esta segunda-feira, o problema deve-se a questões ligadas ao desembolso de valores por parte dos parceiros, problemas burocráticos, extremismo violento, e outros, prometendo ir atrás do prejuízo para dar celeridade.
“Temos vários projectos em que nós como ADIN somos promotores no sentido de organizar e melhor dar celeridade. Estamos a fazer todo o esforço de ordenar as grandes organizações no sentido de melhorar a coordenação para que de uma forma integrada, possamos ver melhor desenvolvimento no Norte”, afirmou o responsável.
Adicionalmente, Loureiro, citado pela AIM, apontou também que um dos problemas de maior realce é o facto de toda a zona norte querer ver benefícios nos projectos coordenados pela ADIN o que não é possível, frisando ser necessário que se dê continuidade aos projectos disponíveis a fim de que a população veja os benefícios.
“Temos projectos de quase 2 mil milhões de dólares que neste momento estão a decorrer, mas com um desempenho relativamente fraco, de 31% em média, por isso que a ADIN tem um papel extremamente grande de acelerar este desenvolvimento e fazer com que estes projectos acelerem para que rapidamente possamos ver maiores benefícios na população”, sublinhou.
(Foto DR)
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