O presidente do Banco africano de Desenvolvimento (BAD), Akinwumi Adesina disse que a instituição que dirige está a trabalhar com parceiros para ajudar a conseguir o projecto de gás liquefeito de 24 mil milhões, que tornará Moçambique no terceiro maior fornecedor de gás liquefeito do mundo”.
Akinwumi Adesina, que falava em uma conferência de imprensa de encerramento dos encontros anuais do Banco Africano de Desenvolvimento, que decorreram na semana finda em Acra, disse que em África não faltam fontes de gás. “O Gana tem depósitos, a Costa do Marfim acaba de encontrar gás, o Senegal tem gás, Angola tem gás”, exemplificou.
Reiterou que o BAD está comprometido com a transição energética e com energia renovável. “86% do nosso investimento em geração de eletricidade vem de energias renováveis”. Adesina sublinhou que “o gás natural é fundamental para a segurança energética” do continente.
Defendeu que a Europa devia olhar para África para reduzir a sua dependência do gás russo e considerou urgente construir o gasoduto transariano para ligar os dois continentes.
“Precisamos de infraestruturas de gás, não só para exportar, mas também no continente. Vejo como uma prioridade que África se torne um mercado que pode fornecer gás à Europa, mas temos de garantir que temos a infraestrutura”, concluiu.
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