O embaixador da União Europeia no Malawi, Rune Skinnebach, reconheceu ser necessário retomar o apoio ao orçamento do Estado malawiano, tendo lembrado que esta ajuda provém da contribuição do povo europeu.
Avança a Rádio Moçambique que Skinnebach explicou haver uma série de critérios de elegibilidade, que devem ser observados, que incluem boa gestão da dívida e uma gestão financeira sólida, para além de sinais de avanço.
Segundo a emissora nacional o Chefe da diplomacia da União Europeia no Malawi, disse que a corrupção está a atrapalhar o crescimento económico porque os investidores têm medo de apostar no Malawi.
Reconheceu, porém, que desde o registo do maior escândalo financeiro no país, em Setembro de 2013, o Malawi registou progressos na gestão das finanças públicas, mas há ainda necessidade de uma avaliação completa, antes da retoma do apoio directo ao orçamento.
A UE e outros doadores, ao abrigo da Abordagem Comum de Apoio ao Orçamento, interromperam a sua ajuda ao Malawi em Setembro de 2013.
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