A inflação de 9,1%, em Junho, nos Estados Unidos, pode levar a Reserva Federal dos Estados Unidos da América (Fed) a aumentar as taxas de juro, até 1%, na reunião que está programada acontecer entre 26 e 27 de Julho, avança a Reuters.
“Tudo está em cima da mesa”, disse o presidente da Reserva Federal de Atlanta, Raphael Bostic, citado pela agência noticiosa e pelo jornal Económico.
“Os números da inflação sugerem que a trajectória não está a se mover de forma positiva”, acrescentou Raphael Bostic.
Outra hipótese avançada por analistas é que a Fed aumente as taxas de juro em 0,75%.
Independentemente do nível da subida das taxas de juro, a research da BA&N referiu, esta quinta-feira, que a expetativa de uma “subida agressiva” de juros na reunião da Reserva Federal norte-americana, programada para 26-27 de Julho, “está a acentuar” os receios de uma recessão económica.
Os valores da inflação nos Estados Unidos superou a previsão dos analistas que apontavam para valores na ordem dos 8,8%, e e também o valor mais elevado em mais de 40 anos.
Estes valores da inflação foram influenciados pelos aumentos verificados em áreas como a energia e a alimentação.
O presidente do Estados Unidos, Joe Biden, tinha referido, na passada quarta-feira, que os valores da inflação eram “inaceitavelmente altos”, acrescentando que a energia comprimiu quase metade do aumento mensal na inflação, citado pela CNN.
O governante contudo salientou que este valor da inflação “não reflecte totalmente” a descida que tem existido no preço dos combustíveis que tem ocorrido há quase 30 dias.
Joe Biden disse também que o combate à inflação deve ser a “prioridade principal” do país.
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