A X-HUB – Incubadora de Negócios Culturais e Criativos tem um programa de incubação artística que iniciou esta segunda-feira. Está direcionado a 20 artistas, o que equivale a cinco bandas nacionais.
De acordo com uma nota da X-HUB o programa beneficia criadores de Inhambane, Nampula e Niassa.
A iniciativa da X-HUB visa impulsionar a economia criativa local, proporcionando aos artistas um espaço para o desenvolvimento e aperfeiçoamento das suas competências.
O programa, indica o comunicado, contará com uma residência artística e formações especializadas, destinadas aos cinco grupos musicais seleccionadas através de um rigoroso escrutínio conduzido por um júri de especialistas.
O júri é composto por membros indicados pelo Instituto Nacional das Indústrias Culturais e Criativas – INICC, Centro Cultural Franco-Moçambicano – CCFM, Cooperação Espanhola – AGAPE e músicos moçambicanos renomados, indica o comunicado.
As bandas seleccionadas para a primeira edição do programa de Incubação artística são: Marove, Groove Land e Marimbas, todas de Nampula, Os Kassimbos, de Niassa, e Timbila Groove, de Inhambane.
A incubação artística é uma iniciativa da Khuzula, com o financiamento do fundo Création Africa – Moçambique, da Embaixada de França em Moçambique, em colaboração com o Centro Cultural Franco-Moçambicano (CCFM), e é implementado pela X-HUB.
O conceito central do projecto de incubação artística está focado na criação de um programa de residência criativa que ofereça às bandas moçambicanas a oportunidade de formação em várias disciplinas relacionadas à indústria musical, como: produção musical e técnica, gestão de carreiras e direitos autorais, marketing e promoção.
O programa contará ainda com sessões de mentoria e visitas guiadas aos principais espaços culturais do país, que acolhem grandes festivais de arte, como o Festival Azgo.
A formação surge com o objectivo de proporcionar acesso a recursos educacionais e formação específicas que possam impulsionar o crescimento e projeção das bandas nacionais no mercado musical, tanto nacional como internacional.
A segunda fase do projecto inclui uma residência artística, com duração de 30 dias, a decorrer na cidade de Maputo, e que incluirá uma série de formações técnicas e artísticas.
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