O vice-Ministro da Administração Estatal e Função Pública, Inocêncio Impissa, disse, na terça-feira (15), que o Governo já contratou 60 médicos para darem vazão às necessidades sanitárias básicas nas unidades hospitalares do país.
Ele explicou que esta contratação, anteriormente anunciada pelo Executivo, foi precipitada pela greve dos médicos, porém, não substitutiva dos médicos em falta nos hospitais e centros de saúde, quase em todo o país.
“Foram contratados sim 60 médicos e vão distribuídos pelas diferentes províncias onde constatamos défice. O Governo contratou, e não para substituir, mas para poderem continuar a prestar serviços normalmente aos cidadãos. E aqui, foram contratados para dar assistência ao nível das consultas externas”, referiu.
Impissa falava em Maputo após a 29ª sessão do Conselho de Ministros, onde avançou que o Governo não vai atender a duas reivindicações da Associação Médica de Moçambique (AMM) por serem ilegais, nomeadamente as exigências sobre a diuturnidades ou antiguidade e horas extras. Leia mais…
http://896.424.mywebsitetransfer.com/cartas-fora-do-baralho-governo-nao-vai-atender-as-reivindicacoes-salariais-dos-medicos/
Por outro lado, o Executivo clarificou que a AMM deve procurar debater os assuntos relativos ao seu caderno reivindicativo em fórum apropriado, e jamais directamente com o Governo. No caso, de acordo com Impissa, a Associação deve remeter as preocupações ao Departamento de Gestão de Recursos Humanos com o qual “necessariamente o Governo deve interagir”.
“E mais ainda vale a pena dizer, que todas estas questões que têm sido levantadas pela AMM podem ser resolvidas ao nível do Departamento de Gestão de Recursos Humanos, e este sector tem mecanismos de interagir com quem lida com esta matéria, e não necessariamente assumir que houve uma falha, um erro e submeter para a Associação e tratá-la de forma sindical. Esta não tem sido a melhor forma de fazê-la, até porque mesmo trazida pela Associação, para resolver esta questão, nós precisamos, necessariamente, interagir com o sector dos Recurso humanos que tem de resolver esta questão”, disse.
Deixe uma resposta