FMI defende continuação de reformas na economia moçambicana

A economia moçambicana deve continuar a implementar reformas para o seu próprio fortalecimento, segundo o representante do Fundo Monetário Internacional (FMI) em Moçambique, Alexis Mayer.

As actuais prioridades do FMI consistem na diversificação da economia, investimento no capital humano e infra-estruturas bem como na melhoria da qualidade e capacidade das instituições, para além do Gás Natural Liquefeito, disse Mayer, num encontro com empresários moçambicanos, na quinta-feira, em Maputo.

Entre as reformas propostas pelo FMI está o reforço da estabilidade macro-económica, macro-críticas, medidas estruturais e sociais como a gestão das finanças públicas, governação e redes de protecção social.

No mesmo encontro, o Presidente da Associação de Comércio, Indústria e Serviços (ACIS), Luís Magaço, destacou a importância da retoma do apoio do FMI a Moçambique, considerando-a, a par de outros, um sinal que poderá influenciar positivamente a recuperação da economia nacional.

“Temos experimentado a restituição do clima de paz nas regiões centro e norte, o alívio de medidas restritivas, no âmbito da contenção da pandemia da covid-19 e a retoma dos projectos de petróleo e gás no Norte do país”, disse Magaço.

O representante do banco Société Générale Moçambique, Tomás Chale, defendeu que a recuperação da estabilidade macroeconómica nacional exige uma acção contínua e integrada numa abordagem holística por parte dos principais actores-chave do desenvolvimento do país.

“Todas estas peças são fundamentais para que, trabalhando em conjunto, possamos transformar o enorme potencial de Moçambique em várias áreas, numa realidade demonstrada em termos de crescimento económico e desenvolvimento humano nas próximas décadas”, salientou.

Partilhar este artigo