A Eni está a projectar a segunda plataforma de gás natural liquefeito (GNL) na bacia do Rovuma, em Moçambique por forma a dar resposta à procura da Europa numa altura em que tentam limitar a dependência energética da Rússia.
O projecto que está em cima da mesa da petrolífera italiana complementaria a sua plataforma Coral-Sul FLNG, ancorada na costa norte de Moçambique, que deve começar a exportar o combustível este ano.
“Esta é uma grande oportunidade para desenvolver os recursos [de Moçambique] e trazer receitas significativas”, disse Guido Brusco, COO de recursos naturais da Eni, numa entrevista online à ‘Bloomberg’.
“É também uma grande oportunidade para a Europa diversificar seus abastecimentos. Nesse contexto, um projecto que poderia ser entregue em menos de quatro anos tem uma enorme janela de oportunidade”, acrescentou.
Antes de tomar uma decisão final sobre o investimento, a Eni precisa de dialogar com os seus parceiros, a ExxonMobil Corp., a China National Petroleum Corp., e a estatal moçambicana Empresa Nacional de Hidrocarbonetos.
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