O presidente do partido Povo Optimista para o Desenvolvimento de Moçambique (PODEMOS), Albino Forquilha revelou que antes do assassinato de Elvino Dias e do mandatário do partido, Paulo Guambe, o carro do advogado e assessor jurídico do candidato presidencial Venâncio Mondlane foi barrado por dois carros militares por forma a não conseguirem escapar da acção criminosa.
“Segundo testemunhas oculares, foram dois carros militares (BT 50) que barraram a viatura conduzida por Elvino Dias e atrás estava mais uma viatura de onde sairam duas pessoas com armas do tipo AKM e se posicionaram de lados opostos disparando todos aos mesmo tempo com intenção de matar”, disse Forquilha.
Face à informação, Albino Forquilha diz não haver dúvidas de que os assassinatos estejam ligados a perseguições políticas. “Para nós, só pode ser aquelas armas que vêm no país em nome do Estado, da Defesa que são hoje usadas por um grupo que quer manter a sua hegemonia na gestão danosa do país, que portanto, dá esta ordem para assassinar as pessoas que lutam pela sua justiça”, realçou, acrescentando que “vamos continuar a lutar por forma a que a justiça em Moçambique se alcance um dia”.
Entretanto, a fonte assegurou ainda que a manifestação marcada para segunda-feira vai continuar, “pois é uma marcha política que entendemos que muito bem, pode pressionar os processos de índole jurídico”.
(Foto DR)
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