As vítimas mortais do ataque à faca no Centro Ismaelita, em Lisboa, Portugal, são Mariana, de 24 anos, e Farana, de 49 anos. A mãe de uma das vítimas mortais esteve no local logo de manhã da terça-feira, quando pensava que a filha estava apenas ferida.
Segundo o portal português de notícias, Correio da Manhã (CM), uma das vítimas, Mariana, era licenciada em relações políticas e internacionais pela Faculdade Nova de Ciências Sociais e Humanas de Lisboa.
Foi por volta das 11h00 locais, da terça-feira, que um homem entrou armado no Centro Ismaelita, quando decorria uma aula de inglês. Os motivos do ataque ainda são desconhecidos.
Na sequência deste ataque também ficou ferido um professor, que foi atingido com uma facada no pescoço. A vítima dirigiu-se ao Hospital de Santa Maria pelos próprios meios.
O agressor, de nacionalidade afegã, frequentava o centro, onde estudava português, e foi atingido a tiro pela PSP e encaminhado para o Hospital de São José. O CM sabe que o agressor já tinha feito ameaças às pessoas do centro, inclusive às vítimas mortais.
Como tudo aconteceu
Atacante desentendeu-se com professor de português. O ataque deu-se enquanto decorriam aulas e outras actividades. O homem de nacionalidade afegã recebeu uma chamada telefónica antes de atacar o professor à facada, revelaram testemunhas no local.
Antes do ataque, as autoridades afirmaram que o atacante tinha discutido com as duas vítimas mortais. Após a discussão, Abdul Bashir, de 34 anos, desentendeu-se com um professor de português do centro e atacou-o à facada.
Nizam Mirzada, irmão de uma afegã que testemunhou o ataque ao professor, conta que estavam na sala de aula 16 alunos naturais do Afeganistão. Os motivos do ataque ainda não são claros, mas Abdu Bashir deitou o professor ao chão e terá puxado de uma faca, golpeando o professor no peito e no pescoço. A testemunha reforçou para o homem afegão parar de magoar o docente. Sem sucesso.
Abdul Bashir gritou para ninguém se aproximar dele e saiu da sala de aula. Foi nessa altura que atacou Mariana Jadaugy, do corpo docente da Comunidade Ismaelita, e Farana Sadrudin, que trabalha no apoio à integração dos refugiados.
A arma usada neste crime não terá sido trazida de casa, desconhecendo-se, onde Bashir a arranjou.
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