Um grupo de 46 países menos desenvolvidos vão receber 356 milhões de euros para desenvolvimento de projectos ligados à adaptação climática. Anunciado esta terça-feira na terça-feira na cimeira mundial do clima que decorre no Reino Unido, o montante será canalizado através do Fundo para os Países Menos Desenvolvidos (FPMD).
O apoio veio da Bélgica, região belga da Valónia, Canadá, Dinamarca, Estónia, França, Alemanha, Irlanda, Holanda, Suécia, Suíça e Estados Unidos.
Segundo os países financiadores, o FPMD é a única fonte dedicada de fundos de resiliência climática para 46 países mais pobres, que menos contribuíram para as emissões de gases com efeito de estufa, mas que enfrentam alguns dos maiores riscos devido às alterações climáticas. É apoiado pelo Fundo Global para o Ambiente (GEF na sigla original) criado em 1990 para auxiliar países em desenvolvimento na procura de soluções para a protecção de ecossistemas e da biodiversidade.
“Estou encantado com a forte demonstração de apoio ao FPMD, que é a única fonte de apoio aos países mais vulneráveis do mundo. As promessas feitas hoje farão uma diferença imediata nos locais onde os riscos das alterações climáticas são mais agudos”, disse o presidente do GEF, Carlos Manuel Rodriguez.
O presidente do grupo dos 46 países, Phuntsho Wangdi, nas negociações que decorrem em Glasgow, alertou, citado num comunicado do GEF: “Somos 46 dos países mais vulneráveis do mundo, e a ciência indica que a nossa exposição ao risco climático apenas irá aumentar”.