A insegurança e degradação das vias de acesso, em Cabo Delgado, está a atrasar o início de recenseamento eleitoral em 22 postos, a dez dias do término do processo.
Só no distrito de Quissanga contabilizam-se 19 postos sem o registo de eleitores, em Mocímboa da Praia são dois; e um no distrito de Ancuabe.
A situação está a inquietar os partidos Frelimo e MDM, em Cabo Delgado, que sugerem a tomada de medidas por parte de quem é de direito, para assegurar que cidadãos com idade eleitoral, residentes naqueles locais, sejam recenseados.
Eles entendem que, para esta particularidade, os prazos devem ser prorrogados.
O Director do Secretariado Técnico da Administração Eleitoral (STAE), na província, Cassamo Camal, disse que estão em curso trabalhos para a identificação de elementos a fim de se produzir alguma informação para submeter ao STAE central para, por sua vez, submeter à Comissão Nacional de Eleições.
“Eles é que vão entender se haverá extensão ou não. Se entenderem, vão submeter ao Conselho de Ministros para avaliar, porque quem marca o recenseamento em Moçambique é o Executivo”, disse.
Falando em um encontro organizado pelo STAE para a partilha de dados sobre o estágio do recenseamento na província, Camal revelou que já foram recenseados cerca de 502,116 eleitores, correspondentes a 84.97%.
A província prevê recensear 1.350.542 eleitores, incluindo os recenseados no ano passado.
“Somando 2023 e 2024, do que foi realizado até agora, temos um percentual de 93.42%”, disse.
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