Criadores do sector avícola reclamam prejuízos de 300 milhões de dólares, na sequência da paralisação das suas actividades nos meses de Novembro e Dezembro, por causa das manifestações pós-eleitorais.
Os dados foram revelados por Yacub Latif, vice-presidente do Pelouro de Agro-Negócios, Nutrição e Indústria Alimentar na Confederação das Associações Económicas de Moçambique (CTA), citado pelo jornal Notícias.
De acordo com a fonte, durante as manifestações houve dificuldades para se aceder à matéria-prima, como por exemplo ovos e respectivas incubadoras, deixando, por isso, de existir condições para o desenvolvimento da actividade.
A situação foi, segundo aquela fonte, agravada pela onda de vandalizações e saques de que foram vítimas muitas empresas do sector avícola em vários pontos do País.
“A indústria sofreu bastante. Os retalhistas também foram afectados, porque em algum momento não havia rações à venda no mercado. Quando houvesse ração era de qualidade questionável, por falta de alguns insumos. Se reparar, na Região do Grande Maputo em Dezembro o frango vivo era relativamente pequeno que o habitual”, explicou.
“Se esta situação continuar eu sinto que as empresas e os pequenos avicultores vão perder muito mais dinheiro e alguns podem vir a fechar as portas”, vaticinou.
(Foto DR)
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