O Governo do Zimbabué intensificou os esforços para reprimir o contrabando ao longo da porosa fronteira oriental do país com Moçambique, através da utilização em grande escala de tecnologia de vigilância por drones – uma medida que, segundo as autoridades, já está a produzir resultados tangíveis.

Os drones, operacionais desde 1 de maio, estão a ser utilizados principalmente para controlar os contrabandos ao longo da fronteira, com foco em pontos-chave como o Posto Fronteiriço de Forbes, que liga a província de Manicaland, no Zimbabué, à província de Manica, em Moçambique.

Numa declaração relatada pelo jornal estatal The Herald, Misheck Mugadza, o Ministro de Estado para os Assuntos Provinciais de Manicaland e Descentralização, disse que houve um “declínio notável” nos casos de contrabando desde o lançamento da frota.

Acrescentou que os drones serviriam tanto para ajudar a identificar actividades ilegais como para dissuadir os traficantes.

Os aviões sem tripulação dispõem de sistemas de reconhecimento facial que vão aumentar ainda mais a eficiência das operações.

O serviço nacional de ambulâncias aéreas do Zimbabué anunciou recentemente planos para abrir uma nova base em Victoria Falls.