A Yango, uma empresa digital internacional de táxi, afirma ter recebido com alguma preocupação as denúncias feitas pelos utentes em Maputo sobre alegado assédio, tentativa de violação e assalto, envolvendo condutores associados à plataforma.

Em uma nota divulgada esta quinta-feira, a empresa promete reforçar as medidas de segurança por forma a proteger os clientes que procuram pelos seus serviços.

“Recentemente, chegaram até nós relatos nas redes sociais sobre incidentes alarmantes que envolvem os nossos passageiros e motoristas parceiros em Moçambique, pelo que queremos expressar a nossa profunda preocupação. A segurança e a confiança da nossa comunidade são os pilares sobre os quais a Yango está construída. Encaramos estas denúncias com a maior seriedade. Como tal, entrámos em contacto com os passageiros afectados e com as autoridades locais para oferecer o nosso apoio”, lê-se no documento.

Segundo o responsável pela plataforma em Moçambique, Zameer Adam, citado no documento, a Yango tem estado na vanguarda da inovação em medidas de segurança, numa busca incessante de protecção da sua comunidade. Por isso, “exorto a Polícia da República de Moçambique (PRM) a investigar estes incidentes e oferecemos a nossa total cooperação para ajudar nas investigações. Também encorajamos qualquer pessoa que tenha informações relacionadas com estes incidentes a apresentar-se e a contactar directamente os serviços da PRM”.

A Yango opera em mais de 20 países na Europa, América Latina, Ásia Central, Médio Oriente e África, incluindo 13 novos mercados lançados no ano passado.